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A quanto tempo o tempo existe?
O físico inglês Fred Hoyle acreditava que o Universo sempre existira, que em qualquer momento que fosse observado, as mesmas coisas poderiam ser vistas. Com essa interpretação, o Universo era homogêneo e praticamente igual em todos os pontos e direções. Sendo assim, o tempo sempre existiu.
Mas, e se o Universo não se comportasse sempre da mesma forma?
As equações de Albert Einstein, na década de 1920, sugeriam um Universo em expansão. Pouco depois, o astrônomo Edwin Hubble observou que as galáxias distantes estavam se afastando umas das outras em grandes velocidades: Estima-se, então, que o universo deve. ter sido bem diferente no passado: bem menor e mais denso do que é hoje e deveria ter um começo.
Em 1946, o físico George Gamow propôs que em algum momento do passado toda a energia e matéria do universo estavam concentradas em um ponto geométrico de temperatura e densidade altamente elevadas, que se expandiu até a configuração atual.
Nesse sentido, universo e tempo têm um começo. O começo da expansão do universo marca o instante inicial da contagem do nosso tempo.
Essa teoria denominada de Big Bang, busca explicar a evolução geral do universo a partir daquele instante.
Arbitrando que o tempo tem uma origem, pode-se afirmar hoje que o tempo e o universo têm cerca de 14 bilhões de anos, até que novas teorias e evidências comprovem outras suposições.
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A Persistência da Memória ( Salvador Dali. Óleo sobre tela,1931 )
A flacidez dos relógios pendurados e a escorrer mostram as procupações humanas: tempo e memória.
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Vivemos em um Universo cheio de objetos brilhantes.
Distante das grandes cidades, e especialmente nas noites de Lua nova, podemos ver milhares de estrelas a olho nu. Essas estrelas situam-se na nossa galáxia, a Via Láctea. Entretanto, as observações através de telescópios revelam uns mundo muito mais vasto, que brilha com as luzes de bilhões de galáxias. Mas, de acordo com a moderna cosmologia, o Universo foi desprovido de objetos luminosos por tua longo período de tempo, no início de sua história.
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Radiação Cósmica de Fundo
Uma das mais fortes evidências observacionais do modelo do Big Bang. A imagem acima foi obtida pela sonda WMAP (Nata). A Radiação Cósmica de Fundo surgiu da combinação dos primeiros prótons e elétrons para formar átomos de hidrogênio, quando o Universo tinha apenas 380 mil anos, e a radiação passou a se propagar livremente pelo espaço. É o mais próximo do Big Bang que a ciência consegue ‘avistar. Nenhum outro dado astronômico revela um passado mais remoto do cosmo.