A segunda parte da exposição tem o objetivo de permitir uma investigação intuitiva das variedades de dimensão 2 e 3, através de instalações para visualização interativa.

A primeira instalação (imagens abaixo) mostra a relação entre a geometria da superfície e a visão de um ponto de vista exterior. Trata-se de uma projeção com as três superfícies básicas: a esfera, o 2-toro (planar) e o bi-toro com dois furos (hiperbólica).
O visitante escolhe entre uma delas para realizar a interação. Na instalação, uma partícula é desenhada na superfície escolhida e simultaneamente numa visão do ponto de vista do observador. Numa mesa interativa, pode-se mover um controle. Se a posição do controle é deslocada para fora do centro, a particula se move nessa ''direção" na superfície. Como consequência, o programa desenha um segmento de curva geodésica. Desta forma, podemos desenhar curvas sobre a superfície escolhida. Depois de um tempo, a primeira parte da curva desaparece, como se tivesse sido produzida por um rastro de uma partícula com baixa persistência.

A segunda instalação consiste em um espaço aberto com um controle no seu centro. (imagem abaixo). Da mesma forma que na instalação anterior, o visitante começa escolhendo entre uma das variedades (plana, esférica, hiperbólica).
O controle de interação é sustentado por uma corda elástica no meio da sala. Tal como no caso de dimensão 2, existem muitos feixes de luz que começam e terminam em uma mesma partícula. Assim, o visitante ao controlar a trajetória da partícula vê a mesma curva repetida em várias direções e distâncias. Como antes, as curvas são desenhadas em função da posição da partícula.Essa instalação tem também a simulação de som, feita com relação à geometria da variedade sendo mostrada: por exemplo, usando o eco no espaço respectivo.