Luiz de Castro Faria foi um antropólogo-naturalista do século XX, em contraponto ao século XIX. Naquela época o trabalho de campo tinha a finalidade de colecionar objetos, da natureza e da cultura, os quais constituíram os museus de história natural. Os desenhos, um apoio à pesquisa, eram vistos como arte e as notas de campo eram lidas como literatura romântica. Para Castro Faria, a coleção de dados científicos era levada, do campo ao museu, pelas imagens. Muito mais do que o apoio na coleção de objetos, Castro Faria utilizou fotografias para fazer antropologia.
Para além de registros científicos – etnológicos, mas também geográficos – hoje o seu trabalho de campo é, sobretudo, parte da história da cultura social e material do Brasil, mas também é parte da história da imagem fotográfica, pelo modo de olhar e de enfocar pessoas e coisas. Suas imagens, porém, se completam somente pela escrita.
Castro Faria observava, em cada lugar, as atividades sociais, o que distinguia cada cultura, o sistema de trabalho e sua divisão, a produção, os produtos, a sua circulação, as propriedades, a arquitetura. Em suas palavras, observava "gêneros de vida e formas de exploração da terra". Repetiu em não raras ocasiões que sua finalidade era "empreender estudos ecológicos". Nesse sentido, seus trabalhos nunca perderam a atualidade.
Para além de registros científicos – etnológicos, mas também geográficos – hoje o seu trabalho de campo é, sobretudo, parte da história da cultura social e material do Brasil, mas também é parte da história da imagem fotográfica, pelo modo de olhar e de enfocar pessoas e coisas. Suas imagens, porém, se completam somente pela escrita.
Castro Faria observava, em cada lugar, as atividades sociais, o que distinguia cada cultura, o sistema de trabalho e sua divisão, a produção, os produtos, a sua circulação, as propriedades, a arquitetura. Em suas palavras, observava "gêneros de vida e formas de exploração da terra". Repetiu em não raras ocasiões que sua finalidade era "empreender estudos ecológicos". Nesse sentido, seus trabalhos nunca perderam a atualidade.