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HISTÓRICO


A Oficina de Conservação de Instrumentos Científicos foi implantada em 1995, em uma das salas do primeiro pavimento do edifício sede do Mast. Naquele momento, nesse mesmo local, abria-se ao público a Reserva Técnica Visitável, composta de cinco salas onde cerca de 90% do acervo museológico estava guardado.

As atividades da Oficina eram limitadas à higienização dos objetos e apoio às necessidades da área de processamento técnico do acervo institucional. Destaca-se nesse período o apoio do Sr. Odílio de Ferreira Brandão nessas atividades. Ao longo de quase 10 anos, este ex-funcionário do Observatório Nacional colaborou na identificação e descrição dos objetos, além da própria conservação. Foi a partir do treinamento por ele ministrado ao técnico Carlos Nascimento, servidor do Mast, e, posteriormente, a Ricardo de Oliveira Dias, prestador de serviços, que se ampliou a atividade da Oficina.

Posteriormente, a partir de outubro de 1998, se iniciam os primeiros estudos de avaliação das condições do ambiente interno nas salas da reserva técnica visitável e de outros espaços onde havia acervo da instituição. As medições eram de temperatura e umidade relativa, além de iluminância e intensidade de radiação ultra-violeta, utilizando equipamento específico para tal. os resultados foram publicados e estão disponíveis na internet. As medições foram realizadas até o final de 2004.

A partir de 2001, iniciou-se o desenvolvimento da parte prática da tese de doutoramento de Marcus Granato, servidor do Mast, em restauração de instrumentos científicos, onde o técnico Ricardo de Oliveira Dias teve participação ativa e foi sendo treinado em várias técnicas de intervenção, para restauração de instrumentos científicos. Um dos resultados da tese, finalizada em 2003, foi o restauro de um teodolito astronômico da coleção.

Anos mais tarde, em junho de 2010, o Mast inaugura um prédio anexo, com 3 andares. Uma das motivações para o desenvolvimento do projeto e construção da edificação foi a incorporação de novos acervos, tanto museológicos como arquivísticos, e a ampliação das atividades do museu. O novo prédio foi construído no campus da instituição e as novas instalações permitiram a implantação de um Laboratório de Conservação de Objetos Metálicos (LAMET/CMU) no andar térreo da edificação, próximo a reserva técnica fechada da instituição. Para o novo laboratório, foram destinadas duas salas, sendo uma para atividades que geram mais sujidades e poeiras, e outra para atividades mais minuciosas e de menor impacto ambiental. Desde então, o laboratório foi sendo equipado, com recursos do Mast e da Faperj, e está em plena atividade.