Arquivos Pessoais
Rio Nogueira
A carreira de Rio Nogueira foi conjugada entre trabalhos diversificados, dividindo-se entre a docência, as pesquisas, os estudos técnicos e as atuações em entidades de classe. A docência universitária de Rio Nogueira foi das mais profícuas, iniciada em 1944, aos 22 anos, como professor do curso de Cálculo de Probabilidades oferecido pela Universidade do Brasil. Em 1949, Rio Nogueira foi habilitado no concurso para professor catedrático da 1ª cadeira de Matemática da Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural. Além das instituições já citadas, Rio Nogueira lecionou em importantes instituições de ensino de Matemática e Estatística, tais como: a Fundação Getúlio Vargas (FGV); a Escola Nacional de Ciências Políticas e Econômicas, vinculada ao IBGE; a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ; e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), entre 1953 e 1960, onde foi um dos professores fundadores.
Ao longo de sua vida profissional, Rio Nogueira desempenhou diversas funções técnicas, boa parte delas de forma concomitante à docência: trabalhou como Meteorologista no Ministério da Agricultura, entre 1942 e 1945; exerceu as funções de Atuário em várias instituições, entre elas o Ministério do Trabalho, como membro do Conselho Atuarial; no Departamento de Estatística e Atuária do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Estivadores e Transportes de Cargas (IAPETC), onde foi, além de atuário, diretor. Atuou ainda no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), instituição criada a partir da fusão de vários institutos de previdência existentes no país, para onde se transferiu em 1966.
A comprovar ainda sua atuação pioneira na área previdenciária, com participação na organização de parte relevante da estrutura previdenciária brasileira, colaborou também na criação e implementação de planos de previdência nos institutos previdenciais dos governos da Guanabara, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Brasília e Santa Catarina e dos municípios de Salvador/BA, Taubaté/SP e Campo Grande/MT. A proeminência que ganhou em virtude da qualidade de seus trabalhos o levou também a auxiliar o governo brasileiro em questões da área, tendo atuado em diversas comissões governamentais sobre o tema, além de assessorar o Ministério do Planejamento em assuntos técnicos de economia, previdência e cálculo atuarial. Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de maio de 2005.
DADOS DO ARQUIVO
Descrição: documentos que destacam aspectos da vida pessoal e profissional no âmbito das esferas pública e privada, como docente nas áreas de Matemática e Estatística e como Atuário.
Datas limite: 1933 a 2011
Número de documentos:
Documentos textuais: 1.218
Documentos iconográficos: 156
Documentos impressos: 71
Documentos tridimensionais: 23
Situação do arquivo: organizado e disponível para consulta, inventário publicado.
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