Arquivos Institucionais
CNPq
O Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq foi criado pelo presidente da República Eurico Dutra, que nomeou uma comissão redatora do anteprojeto da Lei 1.310, sancionada em 15 de janeiro de 1951. O processo de criação da primeira agência de fomento da ciência e da tecnologia no país resultou de um longo processo de mobilização de cientistas, professores de ciências, associados da Academia Brasileira de Ciências, bem como de um grupo de militares interessados na produção e utilização da energia nuclear. Administrativamente, o CNPq era uma autarquia vinculada a Presidência da República.
Além do financiamento da pesquisa, diretamente aos pesquisadores sob a forma de bolsas e auxílios, ou para as instituições científicas e universidades, o CNPq foi responsável pela criação e manutenção de vários institutos de pesquisa. Em 1964, o CNPq teve seu estatuto alterado para incorporar a formulação da política científica e tecnológica nacional, em conjunto com outras instituições do país. Em 1972, passou a ser o órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cujo objetivo era consolidar programas e projetos, como incentivar a pesquisa em empresas.
Dois anos depois, o nome da instituição foi alterado para Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, permanecendo a mesma sigla e vínculo com a Secretaria de Planejamento. Aos poucos, todas as atividades foram transferidas da cidade do Rio de Janeiro para Brasília e, desde 1986, o CNPq está subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, atualmente MCTI.

DADOS DO ARQUIVO
Descrição: atas e anais das reuniões do Conselho Deliberativo do CNPq; documentos sobre a política e a gestão de ciência e tecnologia, os institutos de pesquisa ligados aos CNPq, programas, projetos e concessão de bolsas e auxílios, e processos administrativos.
Datas limite: 1934 a 1986
Número de documentos:
Documentos textuais: 38706
Documentos iconográficos: 985
Documentos impressos: 468
Situação do arquivo: organizado e disponível para consulta, inventário publicado.


CFE
O Conselho de Fiscalização de Expedições Artísticas e Científicas no Brasil - CFE foi criado por decreto do Governo Provisório de 1933. Vinculado ao Ministério da Agricultura, tinha a missão de fiscalizar quaisquer expedições estrangeiras e as brasileiras de caráter privado, com o objetivo de proteger a fauna, a flora, os minerais, como o patrimônio cultural do país. O CFE determinava também a apropriação de parte das coleções e de outros materiais recolhidos, para serem mantidos em institutos do Ministério da Agricultura ou no Museu Nacional, numa proporção de metade para o governo brasileiro, metade para o expedicionário. Essa obrigatoriedade se estendia a relatórios, filmes e plantas colhidas. As atribuições do CFE passaram, a partir de 1968, ao então Conselho Nacional de Pesquisas e a Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

DADOS DO ARQUIVO
Descrição: registros de expedições científicas no interior do Brasil, para pesquisa nas áreas de ciências naturais, antropologia e arqueologia; destaque para as expedições de Lévi-Strauss e Curt Ninmendaju.
Datas limite: 1933 a 1968
Número de documentos:
Documentos textuais: 10723
Documentos iconográficos: 257
Documentos impressos: 22
Situação do arquivo: organizado e disponível pra consulta, inventário publicado.

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Outras Instituições:
Coleção Energia Nuclear
MAST - Museu de Astronomia e Ciências Afins
SAMAST - Sociedade dos Amigos do Museu de Astronomia

ON - Observatório Nacional
O Imperial Observatório do Rio de Janeiro foi criado em 1827, mas o início das atividades, em 1840, resultou do empenho de Pedro de Alcântara Bellegarde, professor de matemática da Escola Militar.
A instituição inicialmente instalada em um dos torreões da Escola Militar, foi transferida para o antigo colégio dos jesuítas no morro do Castelo em decorrência da inadequação do prédio e do terreno. Passou então a fazer previsões meteorológicas e a fornecer a hora aos navios fundeados na Baía da Guanabara. As atividades de pesquisa eram ocasionais, restringindo-se às observações de eclipses, como os ocorridos em 1858, 1865 e 1868.
A partir de 1870 e na gestão do astrônomo francês Emmanuel Liais, a pesquisa tornou-se uma atividade regular. Na década seguinte, foi lançado o primeiro volume dos Annaes do Imperial Observatório do Rio de Janeiro. O Observatório também se dedicava a formação de recursos humanos e colaborava nos trabalhos para a determinação dos limites territoriais do país. Com a Proclamação da República, a instituição passou a ser denominada Observatório Nacional e, em 1909, na gestão de Henrique Morize, passou a ser parte da Divisão de Meteorologia e Astronomia do Ministério da Agricultura. Em 1921, foi transferido para a nova sede no morro de São Januário, em São Cristóvao.
Nos anos de 1950, sob a direção de Lélio Gama, eram desenvolvidas pesquisas em latitude, longitude, geomagnetismo, gravimetria e sismologia. Após o eclipse de Bagé (RS), em 1966, teve início intensa colaboração científica entre instituições brasileiras e foi decidida a construção do Observatório Astrofísico Brasileiro, em Brasópolis (MG), hoje, Laboratório Nacional de Astrofísica. Ambos, são vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


DADOS DO ARQUIVO
Descrição: documentos administrativos e técnicos sobre as atividades desenvolvidas na instituição.
Datas limite: 1878 a 1985
Número de documentos:
Documentos textuais: 124,80 metros lineares
Documentos iconográficos: 1166
Documentos impressos: 140
Situação do arquivo: não organizado, consulta restrita.

ABA - Associação Brasileira de Astronomia
A Associação Brasileira de Astronomia foi fundada em 23 de abril de 1956, com o objetivo de promover o interesse pela astronomia e áreas correlatas.
Funcionou no Observatório Nacional (RJ) até ser extinta no final da década de 1960.


DADOS DO ARQUIVO
Descrição: documentos sobre a instituição, dentre os quais correspondência, trabalhos, formulários e balanços.
Datas limite: 1955 a 1969
Número de documentos:
Documentos textuais: 1103
Documentos iconográficos: 21
Documentos impressos: 2
Situação do arquivo: organizado e disponível para consulta.

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