Casca de anta

Drymis granatensis Linneo, Drymis Winteri, Melambo, Winteri Granatensis A. St'Hilaire, Lauriflora magellanica, Família das magnoliaceas

Casca de anta

     Caracteres Botânicos. Corola de seis pedalos, estames indefindos, quatro ovários sessilos, estigma espesso colcado de lado. Folhas numerosas, alternas, muito semelhantes as do loiro. Flores com pedalos de um branco puro. Fruto de quatro bagos ovóides.

     História Natural. Árvore bastante alta de folhagens sempre verdes que não se deve confundir com o Winterana ou Canelleiro branco. Sua casca é amarelada por dentro e acinzentada por fora, coberta de estrias vermiculares. Cada bago do fruto contém quatro sementes ovóides pretas reluzentes. A casca é aromática, tem cheiro de cravo da Índia e sabor de pimenta. Corola de seis pétalos, estames indefinidos, quatro ovários sessilos, estigma espesso colocado de lado, folhas numerosas e alternas semelhantes às do louro, flores com pétalos de um branco puro, fruta de quatro bagos ovóides.

      Análise Química. Extrato amargoso, resina, óleo essencial etéreo, matéria gomosa azótica.

    Propriedades. A Casca de anta é abundante nas províncias do Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, São Paulo e Minas, onde se reputa um excelente antiescorbútico e tônico aromático. Dá-se três vezes por dia uma cheia de cozimento de Casca de anta. Come-se: Casca de anta: uma oitava; Agrião: duas oitavas; Sumo de laranja azeda: meia onça; Água: uma libra. Em pós, usam-se de doze até vinte e quatro gr. da Casca de anta, e meia oitava * com mel, compondo uma espécie de ilustrário. O óleo, essencial, pingam-se de três a oito gotas sobre um pedaço de açúcar. Para infusão, usa-se das flores uma oitava por cada libra de água.

 

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