Bonina

Maravilha, Bellas noites, Boas noites, Mirabilis jalapa, Mirabilis dichotomus Linneo, Família das *

Bonina

   História Natural. Encontra-se a Bonina nas matas e cultiva-se também nos jardins. Parece muito com a planta Bellas noites da Europa, porém difere pela haste que é espessa e nodosa, donde surgem muitos ramos dichotomos e frondosos; seus talos são leitosos. A raiz é branca, grossa e articulada, obscura por fora, branca leitosa e resinosa por dentro. As folhas são alternas verdes e codiformes. As flores são polipétalas, campanuladas, algumas vezes vermelhas misturadas de amarelo, algumas vezes de cor de carne, pálida por fora e purpúrea por dentro. Os frutos são pretos, triangulares e da grossura de uma cereja ou avelã.

    Análise Química. Diz o químico Bonastre, que a raiz ****** solúvel no éter *****

   Propriedades. A Bonina é purgativa * partes da América chamada Ruibabo branco, Escamonea americana. Diz o Dr. Manso que é a Jalapa de que se usava antes do Convolvulus Jalapa e que se foi criando por necessidade de maior dose. Os fazendeiros a escolhem para o seu uso de que ainda ela se encontra a venda nos mercados ou no comércio com o nome de resina de batata. O Erário Mineral de Luiz Gomes Ferreira, publicado em Lisboa, em 1734, gaba as pílulas de resina de batata de Bonina como excelente para expelir vermes, curar as obstruções do baço e do *. Segundo Martius, a raiz é drástica e serve para debelar os casos de leucorréia, de hidropisia e de moléstias da pele. O que parece mais acertado é a Bonina tratar-se do melhor purgante contra as dores reumáticas ou gotas.

    Modos de Administração. Dá-se a raiz seca na dose de 12 a 24 grãos até uma oitava. Prepara-se com as tolhas da raiz uma tintura alcoólica que é um excelente hidragogo, administrado na dose de uma onça.

 

 

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