Abricoqueiro

Malus persica Sloane, Mammea americana Linneo, Polyandria, Monogynea, Família das clusiáceas de Martius e dos gultiers de Jussieu.

Abricoqueiro

   História Natural. Flores hermafroditas e muitas vezes flores de sexos distintos, corola de quatro pétalas. Árvore frondosa de forma cônica piramidal, com altura de quarenta até sessenta pés; casca parda, lenho branco, folhagem sombria, folhas densas e obtusas. O pistilo torna-se um fruto suculento, esférico, de cor pardo-amarelada, contendo uma massa esbranquecida no centro, com veias lácteas de cheiro penetrante e de sabor adocicado. A polpa é cor de ouro e contém três caroços ovalares, compostos de vários filamentos.

   Análise Química. Uma goma resina flui do tronco, as flores encerram um óleo aromático e extrai-se dos caroços uma tinta que serve para marcar roupa.

   Propriedades. O Dr. Martius assevera que as sementes são anti-helmínticas; a goma resina serve para destruir os bichos de pé. Segundo o mesmo autor, os frutos igualam-se pelo sabor e cheiro às ameixas da Armênia. Comem-se os frutos crus, cozidos ou confeitos. Tira-se partido das flores para a composição dos licores. Ambos, frutos e flores, são usados contra as dispepsias e nas nevralgias do estômago.

   Modos de Administração. A infusão alcoólica das flores e frutos, com canela e açúcar, constitui o melhor modo de preparação; administram-se sob essa forma doses repetidas nos casos de sofrimento nervoso do órgão da digestão.

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