Árvore de pão

Artocarpus incisa Linneo, Arborpanifera, Família das urticeas

Árvore de pão

   História Natural. Flores monoicas, ovário carregado de um estilete, folhas cortadas, árvore que brota frutos oito meses. Na relação das plantas exóticas que o chefe da Divisão  Luiz de Abreu transportou da Ilha de França para o Jardim Botânico da Lagoa de Freitas, em 1812, notou-se a árvore de pão. Propagou-se a cultura pelos vários sítios da cidade e já se encontram em número multiplicado na província do Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. “Esta árvore preciosa”, diz o Dr. Manoel Arruda, “eleva-se à altura de quarenta pés; o tronco adquire a grossura de quase dois pés de diâmetro. Seus frutos são de grandeza da cabeça humana. Colhidos antes da sua maturação, cozidos em forno ou no rescaldo, têm o gosto do pão de trigo fresco, servindo de nutriente ao mesmo tempo agradável e sadio

    Análise Química. O fruto, antes de chegar a ser duro, contém um suco leitoso de grande viscosidade, o qual contém goma elástica. As sementes dão um extrato amargoso adstringente, uma fécula amilácea e tamino; a fécula é ácida, bastante açucarada, porém muito nutriente.

    Propriedades. Como a fécula fornece um salepo nutriente, recomenda-se o uso nas cólicas biliosas e nas diarreias. Prepara-se com ela um xarope emulsivo, ou emulsão que se aromatiza com a água de flor de laranjeira.

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