Artemísia

Artemija, Família das corymbiteras

Artemísia

   História Natural. O gênero artemísia compreende muitas plantas úteis em medicina. Cultivam-se as espécies de Artemisia Abrotanum, que se distingue pelo óleo essencial alcanforado que contém; Artemisia Absintium, que nasce em lugares frios das serras; Artemisia dracunculus, cuja raiz conserva-se com vinagre e a Artemísia vulgaris à qual se refere especialmente ao nome de Artermija. Costuma brotar nos lugares marítimos, tem folhas largas, brancas e felpudas; as flores são em cachos numerosos de cor amarela escura, com cálice entelhado. O cheiro é  aromático, o sabor amargoso.

    Análise Química. Braconnot dá a composição do extrato da Artermija, que contém parcelas de resina amargosa, matéria animal, fécula, potassa, nitro e sulfato de potassa. Tromsdorf publicou a análise da semente que encerra óleo volátil, resina dura, malato de cal, goma, fibra lenhosa e potassa.

    Propriedades. A verdadeira Artermija que Marthius chama Magma, tem as folhas recortadas como as do Aipo, que lança hastes e nelas brotam umas florezinhas como as da Losna; é remédio anti-histérico e convém, sobretudo, para facilitar a menstruação. Tanto as folhas como as flores da planta servem para restabelecer o mênstruo, dadas em infusão. O amargo das folhas vale melhor que o da raiz; todo os pós da raiz gozam de grande crédito nos países da Alemanha para curar a epilepsia, administrando cada dia de vinte a sessenta grãos. O chá da Artermija dissipa os acessos histéricos, os flatos e mata os vermes. Exteriormente, administra-se em cataplasmas, semicúpios, clisteres e defumações.

 

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