Araticu

Anona muricata Linneo, Anona marcgravii, Araticu ponhé, Família das anonaceas

Araticu

   História Natural. Folhas ovadas, lanceoladas, glabras, reluzentes e chatas, frutos cordiformes, corola de três pétalos, três outros pétalos para o nectário, brancos ou verdes por fora, vermelhos ou amarelos por dentro. O Araticu tem o tamanho de uma Pereira, a sua casca é de uma cor pardo escura; a madeira é branca e mole; o fruto é um bago grosso e oblongo do peso de 4 a 8 libras, um pouco curvado, tendo uma casca de verde amarelado, todo coberto de espinhos, com ponta mole de cor de ferrugem quando o fruto está maduro. A polpa do fruto é branca, suculenta, cheirosa, contendo amêndoas pretas ou sementes duras; a polpa tem sabor adocicado e ligeiramente ácido.

   Análise Química. A casca contém tanino e é adstringente. A análise do fruto feita pelo Sr. Lassaigne manifesta ácido malico, cera, clorofila, matéria amarga, açúcar incristalizável, * malatos de cal e de potassa, parte lenhosa. O fruto é alimento fresco pela sua composição.

   Propriedades. São empregadas as sementes e a polpa do fruto para cozimentos adstringentes nos casos de atonia intestinal. As flores e os grelos prescrevem-se nos casos de catarros e pneumonias. Faz-se com as sementes um xarope peitoral, tirando-se uma onça para competente dose de água e de açúcar. A dose do xarope é de uma colher de sopa em uma cheia de chá de * ou de cevada.

 

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