Rosa da China

Malva arborea maritima, Hibiscus tiliaceus Linneo, Família das malvaceas

Rosa da China

   História Natural. Árvore de 12 a 15 pés, que nasce nas margens dos rios, divide-se em ramos direitos, ramosos, de casca cinzenta, cilíndricos, ligeiramente cotanilhosos, guarnecidos de folhas alternas, pecioladas, cordiformes, redondas, inteiras, acuminadas, verdes e glabras por cima, cinzentas e felpudas por baixo, com 5 ou 7 nervuras partindo da extremidade do pecíolo. Estípulas grandes, ovais, caducas, abarcantes, deixando sobre os ramos impressões ou marcas circulares. Pedúnculos axilares e encimados; flores grandes, campanuladas, amarelas, com parte do fundo púrpuro. Cálice interior dividido em cinco lacínias lanceoladas e pontudas; cálice exterior mais curto, monofilo, e com 10 dentes na margem; cápsula oval, aveludada ou cotanilhosa do tamanho do cálice que  rodeia.

   Análise Química. As flores encerram um princípio mucilaginoso abundante, um extrato amargo no qual reside provavelmente a propriedade purgativa.

   Propriedades. As flores e a raiz são emolientes e sudoríficas; o cozimento muito acalma as dores da oftalmia. O óleo que se extrai é excelente bálsamo para curar as feridas da boca. O xarope feito das flores é minorativo, e as folhas cozidas com leite acalmam as irritações do ouvido.

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