Rabaneta

Raphanus sativus Linneo, Família das cruciferas

Rabaneta

     História Natural. Planta herbácea, oriunda da China, cultivada depois nas várias regiões da Europa e das Américas, comestível e aperitiva. A raiz varia de forma e constitui variedades de configuração, uma vez oblonga, fusiforme, de cor branca, outra vez tuberosa, globular e de cor rosa viva; as flores são brancas, púrpuras e de cor roxo claro; dispostas em cachos longos laterais e encimados; a folha é rugosa e carregada de pelos. Conhecem-se tais variedades: a Rabaneta tuberosa, a redonda, a rosada por fora, branca por dentro, o rabão branco, fusiforme e o rabão preto, Raphanus niger, cuja epiderme é denegrida, a carne resistente e o sabor acre e picante.

     Análise Química. A Rabaneta contém enxofre, albumina, óleo essencial volátil e vários sais de cal. O óleo desenvolve-se unicamente ao contato do ar atmosférico.

    Propriedades. Come-se a Rabaneta em salada, partida em pequenas fatias ou rodelas e temperadas com sal, azeite e vinagre, porém é alimento de digestão difícil, laboriosa e que conversa muito com o estômago, segundo a linguagem popular. A Rabaneta provoca a salivação pelo seu sabor picante, abre o apetite e torna-se um diurético ativo. Cultiva-se nas hortas assim como as outras espécies e variedades do gênero Raphanus. Alguns acreditam que o sumo do Rabão misturado com óleo cura a surdez e as folhas desopilam o fígado e desfazem a icterícia. Semelhantes virtudes estão longe de serem ratificadas.

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