Quina do Rio Grande do Sul

Cestrum pseudoquina Martius, Quina da terra, Família das solanaceas ou cestrineas

Quina do Rio Grande do Sul

       História Natural. Cestro glabro e ramoso que se observa no distrito de Porto Alegre e de Santa Bárbara, no Rio Grande de São Pedro do Sul. As folhas são membranosas, pequenas, lanceolados; racimos de flores laterais; pedicelos articulados às flores; cálice quinquedentado e campanulado; corola tenríssima, tubulosa, limbo partido em cinco lacínias pegadas na parte inferior e cotanilhosas nas margens ou orlas. Estames pegados à metade do tubo da corola; estigma encabeçado.

       Análise Química. A planta encerra um princípio amargo sui generis, combinado com clorofila, resina a um princípio extrativo que tinge de cor loura o açúcar, goma, subcarbonato e sulfato de potassa, submuriato de potassa, carbonato de cal e silicia.

      Propriedades. A casca do arbusto é muito amarga e se recomenda o extrato ou cozimento internamente nos casos de febres intermitentes, de atonia geral, anemia, dispepsia e hidropisia (Martius, Matéria Médica).

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