Alamanda

Allamanda cathartica Sprengel, Orelia grandiflora, Allamanda schotii, Datura erinacea Vellozo, Família das apocyneas

Alamanda

  História Natural. Nos limites da província de Minas Gerais e do Espírito Santo, observam-se no meio de rochedos cobertos de vegetais numerosas plantas de Allamanda cathartica com grandes flores amarelas. A espécie Orelia grandiflora é um arbusto cuja raiz tem várias hastes nodosas que se espalham sobre as plantas e os arbustos que a avizinham; são moles e, quando de todo desenvolvidas, tornam-se lisas, verdes, ovalas e pontudas. O cálice é repartido em cinco partes agudas, corola amarela monopétala, cinco estames, antera direita, pistilo esférico. Esta espécie tem sido mais bem examinada do que a outra chamada pelo Vellozo Datura erinacea. Ambas se encontram também na beira-mar e nas margens dos rios. As flores nascem em cachos, belas, grandes e de um amarelo brilhante. Antes de se abrirem, os botões na extremidade são de uma cor rosa. O fruto é espinhoso, duro e de cor de cinza escura.

   Análise Química.  O suco lactescente da Allamanda contém um princípio resinoso e um gomoso, ambos igualmente solúveis dentro d'água e do álcool. Pode também se diluir com óleos fixos e voláteis.

  Propriedades. A casca e as folhas em cozimento provocam dejeções albinas. Ministradas em doses elevadas, determinam vômito. Por tal motivo, emprega-se a Allamanda cathartica quando se tenciona provocar simultânea reação gastrintestinal. O Poupée Desportes fazia uso dela como hidrogogo e anti-helmíntica. Dá-se o cozimento da casca ou das folhas uma ou duas xícaras por dia. Pode-se dar o suco na dose de 12 gramas com xarope aromático ou se dissolver a resina em uma gema de ovo para depois a adoçar com xarope de limão.

 

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