Pau-podre

Arbor siliquosa Brasiliensis de Sloane, Mimosa inga de Linneo, Guabipocaiba de Pison, Árvore de cinzas, Família das Leguminosas

Pau-podre

    História Natural. Árvore alta e copada, folhas com cinco pares de folíolos sem espinhos, pecíolo articulado, fruta esponjosa esbranquiçada, dando dez a quinze sementes pretas, parecidas com as castanhas da Europa. A palavra ingá é indígena, significa doce. O Pau-podre cresce nas margens dos rios, frondoso, alto, tendo uma casca parda, um lenho branco e duro, com folhas aladas, sobretudo as do topo que são de uma cor verde escura.

    Análise Química. Extrai-se da casca, das folhas e das sementes um princípio amargo, ligeiramente aromático, uma porção de tanino, uma espécie de cachondé, certa goma e algumas parcelas de alumina e cal.

    Propriedades. A virtude antivenérea que sempre lhe foi concedida não se verifica pelas experiências repetidas dos facultativos. O Dr. Vicente Gomes da Silva reputa o Pau-podre como adstringente. O cozimento das folhas e as frutas são usados para o curativo da disenteria crônica. Alguns professores recomendam o seu emprego, através de injeções e banhos locais, nos casos de prolapso do útero ou do intestino reto.Receita-se a polpa dos bagos na dose de uma onça com uma libra de água para cozimento. Toma-se uma porção menor de casca quando se faz uma decocção. 

 

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