Oca

Oxalis crussicaulis Martius, Família das oxalideas

Oca

    História Natural. Segundo Martius, dá-se o nome de Oca a três espécies de oxalídeas ou azedinhas oriundas do Chile, as quais são conhecidas com o nome botânico de Oxalis tuberosa, Oxalis carnosa e Oxalis crussicaulis. Esta última é comum no Brasil e hoje pertence à matéria médica. Existem outras espécies de azedinhas descritas pelo Sr. A. de St’ Hillaire (ver Trifolio, Oxalis, Azedinha de freira).

    Análise Química. Encontra-se na Oca boa porção de ácido oxálico e também dela se extrai o suboxalato de potassa.

   Propriedades. O suco da planta, segundo o Dr. Montain de Lyon, é muito adstringente, muito ácido, mas agradável e convém nas metrorragias crônicas. Na maior parte dos fluxos hemorrágicos não dependendo da afecção orgânica, nos fluxos mucosos, nas hemorragias crônicas, sobretudo nas que têm resistido à copaíba e às cubebas. Os tubérculos da planta oferecem uma comida nutritiva; é das folhas suculentas e multiplicadas que se extrai o suco muito copioso tirado das tiges submetidas a uma pressão forte. Deixando macerar o resíduo em uma certa porção de água, obtém-se um líquido ligeiramente adstringente. Este suco une-se facilmente ao açúcar, com o qual forma um xarope de gosto ácido e ligeiramente aromático, que, misturado com água, constitui uma bebida muito agradável. Administra-se internamente o suco de 3 a 6 colheres de sopa por dia. Algumas vezes se tem administrado como clister ou injeção. Diz o Dr. Montain que desta última maneira se tem administrado com proveito para fazer murchar um pólipo vesicular das fossas nasais. É preciso de 5 a 15 dias de tratamento para poder proclamar uma melhora sensível. Todos os fluxos mucosos que duram há muito, especialmente as diarreias conjuntivas, têm sido combatidos com êxito, assaz constante pelo uso da Oxalis; uma vez puro, outras diluído em tisana ou com xarope.

 

 

 

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