História Natural. As três variedades conhecidas pelo nome vulgar de Carrapicho de calçada, constituem arbustos de cinco a seis pés de altura com ramos cilíndricos, folhas cordiformes, laciniadas como as das Amoreiras, macias ao apalpar como as das Altheas e dentadas nas margens. Flores polipétalas cujos casulos conservam-se pequenos, esféricos, armados de pontas.

   Análise Química. Os arbustos são de um aroma que se volatiliza pela dissecação. A infusão torna-se preta com a solução de sulfato de ferro. O álcool e a água tomam bem princípios gomorresinosos que eles encerram.

   Propriedades. Plantas emolientes receitadas nas flegmasias do tubo digestivo e no fim da disenteria. São boas ao se aplicar o cozimento em cima do fígado no caso de inflamação ou dando no decurso da gonorreia. As folhas contusas misturadas com sal fazem um bom cataplasma para pôr em cima dos seios e desvanecer o leite. A dose da raízes regula uma onça, a da casca é de uma oitava e a do suco empregado externamente é de uma onça até duas e mesmo mais. A indústria consegue uma bela cor amarela pelo cozimento do Carrapicho de calçada e, pela maceração, obtém-se uma estopa com a qual se faz muito bom linho.