História Natural. Árvore das províncias do Rio Negro e do Pará tem casca de cheiro penetrante aromático, que não se deve confundir com outra espécie, o Laurus foetens, que provém da Madeira e das Canárias. As folhas são ovadas, elípticas, pontudas nas duas extremidades, estreitas no pecíolo, ligeiramente reticuladas, glabras, venosas nas axilas e sem poros por baixo; cachos de poucas flores, em raminhos paniculados; perianto frutífero subglobuloso; ramos felpudos; folhas longas; baga ovoida, mucronada em cima e entranhada na cúpula.
Análise Química.
Óleo volátil 0,8
Resina avermelhada 4,0
Goma e matéria extrativa 14,6
Fibra lenhosa e matéria igual à bassorina 64,3
Água 16,3
100,0
Propriedades. A árvore é muito alta, a casca é cheirosa e de sabor alcanforado. A fruta fornece uma substância oleosa límpida, de cor amarelada escura, cheiro misturado de sumo de limão e essência de alecrim, com sabor acre. Emprega-se o óleo em fomentações sobre as articulações atacadas por gota ou reumatismo.