Marroio vulgar

Marrubium vulgare Linneo, Família das labias

Marroio vulgar

   História Natural. Pison faz menção ao Marroio. O mais conhecido das espécies é o Marroio vulgar descrito por Frei Vellozo na sua Flora Allographica: “Raiz perene abastecida de fibras ou barbalhos, talo forte quadrado, cabeludo ou lanuginoso, alto de pé e meio, folhas arredondadas, oblongas, serradas com as entrozes profundas, venosas, arrugadas, esbranquiçadas, emparelhadas ou opostas; pecíolos fortes, largos; flores brancas, ensarilhadas no talo, junto aos pecíolos; cálice tubuloso, marcado de linhas, dividido no orifício em dez segmentos ou tiras estreitas, curvas ou ganchosas na ponta; corola de um pétalo, boqueada, com um tubo cilíndrico e boca aberta em dois lábios; o de cima estreito, fendido ou entalhado; o de baixo mais largo, refletido e dividido em  três segmentos; o do meio mais largo e levemente endentado no Cabo; os dos lados são alanceados e curtos. Filamentos compridos, anteras simples, incluídas no tubo; ovário dividido em quatro partes;  estilete delgado, repartido em dois, dois estigmas, quatro sementes oblongas” (Flora Allographica, p.225).

    Análise Química. A planta contém extrato amargoso, óleo volátil, resina, ácido tânico, fibra e sais de potassa.

   Propriedades. O aroma fétido do Marroio, seu sabor amargo o fazem ser prescrito nos casos de catarros crônicos do peito, para favorecer a expectoração e também para provocar a menstruação. A planta foi aceita como tônica e diurética, e seu cozimento convém ser administrado à gente que padece de asma úmida e de frouxidão. Administram-se de igual modo o cozimento, o xarope e o extrato em pílulas.

Carregando...