Aguara-quiya-açu

Solanum angulosum Martius, Solanum nigrum Vellozo, Solanum guineense Lamarck, Solanum cemiflorum Steudel, Família das solaneaceas

Aguara-quiya-açu

  História Natural. O Solanum modiflorum de Jacquin, o Solanum chenopodioides de Lamarck, as variedades Solanum aspergitifoliumSolanum angulosum, confundem-se pelas folhas, forma e cor dos frutos. Todavia, a espécie denominada pelo Pison Aguara-quiya-açu parece se referir à última variedade. Encontra-se nas províncias do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas, onde foi estudada pelos botânicos Pohl, Gardner, Vellozo, Sellow, Martius. Apresenta caule anguloso, folhas ovadas e ângulos dentados. Na variedade chenopodióides, as folhas são pecioladas, alternas, ovadas e angulosas, verde claro por cima, esbranquecidas por baixo e felpuda, as flores são dispostas em umbelas laterais, singelas, com pequenas flores brancas, semelhantes às da espécie chamada Erva moura ou Aguara-quiya. 

     Análise Química. Todas as plantas e suas variedades são compostas de uma fécula esverdeada, de um princípio ligeiramente narcótico, uma porção de goma e malato de cal.

    Propriedades. O Solamirum, princípio ativo das solanáceas, as torna ativas como * , diuréticas e torpentes; a Aguara-quiya-açu é eficaz nos casos de retenção espasmódica das urinas, ao se administrar as folhas em ligeira infusão, ou banhos com o cozimento das mesmas. Outros elementos entram na composição inteira das soleáceas venenosas, que são a solaninas, a atropina, a daturnia e a hoseyanima.

 

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