História Natural. Árvore da Bahia que produz em terreno arenoso, do tamanho de uma laranjeira e de maior copa, redonda e espessa. As folhas de que apenas se despe são quase redondas e finamente cerceadas; seu lenho branco, sua cinza é boa para saboaria, a flor se apresenta em pequenos e redondos cachos; o fruto é do tamanho de um pequeno pitombo, redondo, amarelado, áspero no tato e com um caroço sarabulhento do qual não é fácil despegar a polpa, enquanto o fruto não está meio seco; é pasto de alguns quadrúpedes, de jacus e outras aves. O gênero Zizyphus caracteriza-se pelo cálice de cinco divisões, corola de cinco pétalos muito pequenos, cinco estames de filetes curtos, ovário de dois septos, superado de estigmas; fruto, drupa carnuda com caroço de duas porções. Tronco espinhoso, folhas alternas com duas estípulas na base. Flores hermafroditas e pequenas.
Análise Química. O Joazeiro, como seus congêneres que se encontram nas Antilhas, o Zizyphus vulgaris, que os portugueses chamam Macieira de anáfega, o Zizyphus iguanea contém parênquima mole, polpa açucarada que pela dissecação contrai um sabor vinhoso; açúcar, mucilagem viscosa solúvel dentro da água, a qual fornece álcool pela fermentação.
Propriedades. Não se comem os frutos do Joazeiro apesar de serem comestíveis e servirem, como já se disse, para alimentar aves. Todavia, eles fornecem uma alimentação saborosa e podem convir nas inflamações gástricas e pulmonares. O Cozimento das folhas é bom remédio para curar a gonorreia. Prescreve-se o sumo da casca para cicatrizar úlceras aftosas da boca e do paladar.