História Natural.  A. St´Hilaire encontrou na província do Rio de Janeiro numerosas mirtáceas, entre elas a Pitangueira ou Eugenia michelii, outra espécie chamada vulgarmente "Fruta de cachorro", cuja folhagem se aproxima da do Myrtus communis, com algumas alterações no tamanho delas, e cujas bagas são sésseis, da mesma grossura de uma cereja, porém de um sabor muito resinoso e pouco agradável. Alguns pensam que esta espécie é pouco diversa da Pitangueira, como a Eugenia pseudopsiduim Linneo. Todavia, ela parece assemelhar-se bastante com a Eugenia latifolia ou com outra espécie chamada Eugenia lugustrina, que vulgarmente tem o apelido de Pitangueira do mato, e que se encontra no sul e na província de São Paulo.

      Propriedades. A resina da Fruta de cachorro fornece industrialmente boa porção do princípio descoberto por Mr. Bonastre nas várias espécies de Eugenia, a quem ele deu o nome de Eugenina, princípio ou substância concreta que, cristalizável em lâminas brancas, colore-se com o tempo; sem sabor vivo e com cheiro do Girofleiro, o qual torna-se vermelho pelo contato do ácido nítrico frio, que as difere do outro princípio chamado Caryophillina.