Ácoro falso

Lírio amarelo dos charcos, Iris pseudo acorus, Xiphium aquaticum, Família das liliaceas.

Ácoro falso

  História Natural. Encontra-se nas beiras dos rios, em lugares úmidos e frondosos; a raiz é grossa, amarela, coberta de uma casca fibrosa e cinzenta, rodeada em cada articulação de raízes brancas cheias de fibras pequenas; as folhas são dísticas e estreitas e três ou quatro unicamente; a espata produz um talo delgado, liso, redondo, comprido de seis polegadas, guarnecido de algumas flores pedunculadas, pequenas, amarelas que se abrem sucessivamente. As flores são notáveis pelos pétalos, os quais apresentam na base uma covinha glandulosa e denegrida; os pétalos são ovoides, obtusos com ponta pequena. A baga ou cápsula que sucede a corola, contém sementes arruivadas de sabor aromático. 

  Análise Química. Cheiro ativo da raiz, a qual tem um sabor acre. Na semente torrada, Bouillon-Lagrange achou mucilagem, resina, ácido gálico, matéria extrativa colorante. (Annaes de Chimica)

  Propriedades. A raiz é tônica e adstringente; o suco é o mais enérgico dos medicamentos errinos que se aplicam às fossas nasais para aumentar a sua secreção mucosa,  diz o Dr. Bernardino Antônio Gomes Junior, Elementos de Pharmacologia Geral p. 249. A raiz fresca reputa-se vomitiva; outros clínicos asseveram que é diurética e excelente em infusões de duas oitavas sobre uma libra de água para provocar a menstruação.

 

 

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