Ervilha de angola

Guandú, Cajanus flavus De Candolle, Cytisus cajan Linneo, Diadelphia decandria, Família das leguminosas.

Ervilha de angola

    História Natural. O nome de Guandú ou Guandos foi dado por Pison à Ervilha de angola, legume muito precioso porque se produz quase todo o ano. Começa logo de pequeno a frutificar, e continua por muitos anos até fazer-se um grande arbusto. Esse arbusto dura de  seis a sete anos, e prospera nos terrenos mais ásperos, dando sempre uma ervilha saborosa. O seu tamanho varia de seis a oito pés de altura, sempre verde, com ramos estriados, cobertos de pelos curtos e esbranquecidos, folhas alternas, pecioladas, com três folíolos lanceolados, moles, aveludados, de um verde cinzento em cima, algodoados e quase brancos por baixo. As flores são amarelas, o cálice é coberto de uma ligeira penugem arruivada; as vagens são compridas de duas polegadas, pontudas, as sementes são globulosas, arruivadas escuras, com umbigo e algumas vezes muito brancas.

    Análise Química. A Ervilha de angola contém matéria extrativa acre e adstringente, goma, amido, substância glutinosa, albumina e partes fibrosas.

    Propriedades. Os Guandos são alimento muito apreciado, saboroso e sadio. Além disso, as flores e pontas de galhos são boas para o peito. As folhas fervidas curam as chagas e seu sumo, depois de socado, é muito eficaz nas hemorragias. Ultimamente, a cinza do lenho dá uma barrela que limpa as úlceras (Riedel). Obtém-se das sementes uma farinha resolutiva. O suco coado, frio é poderoso auxílio para cessar uma hemorragia. A dose das flores é de uma oitava por libra de água, a das folhas uma onça para duas libras de cozimento.

 

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