Erva saracura

Azeda silvestre, Begonia capensis Linneo, Begonia obliqua L’Héritier, Rhuibarbo selvagem, Família das begoniaceas

Erva saracura

  História Natural. Cresce nos pântanos e lugares alagadiços ou margens dos rios. Raízes cilíndricas de cor verde fraco, folhas alternas, flores monóicas, cálice de duas secções, cápsula trígona, três válvulas membranosas, folhas em forma de orelhas, bicoloridas de rosa e verde. Encontra-se igualmente a planta nas fendas dos rochedos que se acham banhados pelas águas da chuva; reconhece-se facilmente a planta à vista das flores dispostas em panículas sobre pedúnculos em muitas partes rachadas, guarnecidas na base de cada articulação de duas estípulas para o talo e de duas escamas para os pedúnculos.

   Análise Química. A planta contém ácido oxálico, porção de ácido málico e um princípio amargo.

  Propriedades. O cozimento das folhas frescas é usado para curar o escorbuto e acalmar a disenteria no seu primeiro período. As folhas cozidas são comestíveis, condição que possuem as begônias. Segundo Martius, pode-se administrar o sumo das folhas no catarro vesical, porém achamos que o ácido oxálico que a planta contém é contrário a semelhante enfermidade. Empregam-se igualmente as folhas para cataplasmas maturativos.

 

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