Erva Collegio

Erva grossa, Erigeron, Fumo bravo em Minas, Suçuayo tuponico, Elephantopus cervinus Vellozo, Elephantopus Martii Graham, Elephantopus Scaber Linneo, Família das compositas

Erva Collegio

   História Natural. As folhas parecem com a forma do pé do elefante, o talo é cilíndrico, folhado, felpudo e um pouco ramoso. As folhas são de sofrível tamanho, esverdeadas e rugosas; as flores são pedunculadas e acabam em cálice comum de três folíolos largos; cada cálice comum envolve de seis a dez cálices particulares. As barbas setaceas que contém as sementes são direitas (Linneo).

   Análise Química. A raiz abunda em extrato amargo, tanino, ácido málico e resina balsâmica.

  Propriedades. Vicente Gomes da Silva diz que a planta tem sabor amargoso, uma virtude tônica, antisséptica e resolutiva. “Tendo examinado as três espécies conhecidas, diz o mesmo pratico, de Elephantopus scaber, Elephantopus tomentosus e Elephantopus spicatus, não tenho podido achar diferença alguma nas suas qualidades sensíveis. Este é um dos vegetais preciosos do Brasil. Os sertanejos costumam, em Minas, fazer uso do sumo junto ao cozimento de raiz de fedegoso e contra-erva para se curarem de febres graves. Martius assevera que o seu uso convém no tratamento das febres asmáticas. Em São Paulo, administra-se a infusão das folhas nos casos de moléstias de peito, sobretudo de catarro. É opinião comum que o sumo fresco da planta dissolve cálculos urinários, porém pouco crédito merece uma ideia semelhante. O sumo bravo é vegetal um tanto adstringente e tônico mais que emoliente. Dá-se o suco na dose de meia onça por dia em um cozimento * * ou de amarela. Para o cozimento, emprega-se, de preferência, a raiz contusa, regulando uma onça por libra e meia de água.

 

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