Alpinia humilis Linneo, Alpinia paco seroca Marcgrave, Alpinia racemosa Vellozo, Família das sectamineas
História Natural. A planta tem raízes nodosas e articuladas com fibras longitudinais, as folhas são de um belo verde, alternas, ondeadas. As raízes deitam talos de forma cilíndrica que chegam a ter de quatro a cinco pés de altura. O cacho das flores é branco, direito, piramidal. As flores são feitas de escamas membranosas. O fruto é um casulo ovoido, branco, de uma polegada de comprimento, o qual se torna depois em uma cor azul denegrida.
Análise Química. A raiz contém um óleo essencial muito cheiroso. O extrato aquoso é acre e nota-se mais acentuada a mesma propriedade saborosa no extrato alcoólico. O suco é corrosivo e venenoso.
Propriedades. O Dr. Martius diz que a raiz aromática é estomacal e carminativa que pode se assemelhar com o Cardamomo da Índia. Alguns professores a recomendam nos casos de dispepsia e de atonia do estômago e das vísceras do baixo ventre. Dão-se os pós na dose de dez a vinte grãos. Para a cura das úlceras malignas, a dose há de ser mais empregada externamente. Regula-se a infusão de uma até duas oitavas.