Coral

Jatropha multifida Linneo, Família das euphorbiaceas

Coral

  História Natural. Os Drs. Peixoto, Justiniano e Manso apontam o Coral como planta muito análoga ao Jatropha curcas. É arbusto de oito a dez pés de altura, folhas elegantes, flores de cor escarlate dispostas em cimeiras, frutos piriformes, folhas quase digitadas, de nove lóbulos, glabras, glaucas por baixo, estípulas penteadas. O arbusto tem o caule cheio de um líquido viscoso, límpido, acre e amargo. O fruto é composto de três células membranosas, escuras, fechadas debaixo de uma casca espessa, coriáceas e açafroadas. As sementes são brancas, triangulares, redondas, de sabor agradável e que lembra o gosto de avelã.

  Análise Química. O óleo da semente fornece um princípio amargo drástico, uma resina que é a elaterina, e o ácido jatrophico.

  Propriedades. O óleo purga bem na dose de algumas gotas. Segundo Mr. de Candolle, poder-se-ia comer o fruto tirando-se o embrião. Uma semente basta para provocar largas dejeções. Dez a doze folhas da planta, cozidas são purgante que não causa dores. Recomenda-se o uso do drástico nos casos de alienação mental aguda, e administra-se a tintura para melhor operar na dose de dez a quinze gotas. Planta-se nos jardins o Coral para adornar, sendo árvore de bonito porte.

 

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