Poluição Luminosa das cidades
Por conta do excesso de luz artificial, é incomum encontrar observatórios astronômicos nas grandes cidades. Nos dias atuais, Havaí (Estados Unidos), Ilhas Canárias (Espanha) e o deserto do Atacama (Chile) são os locais mais propícios para hospedar grandes telescópios, tanto pelas condições atmosféricas favoráveis, quanto pela pureza do céu noturno, que é livre de iluminação artificial.

No Rio de Janeiro, os telescópios encontrados no campus do Observatório Nacional não realizam mais observações do céu noturno para fins científicos, embora alguns instrumentos históricos sejam utilizados no Programa de Observação do Céu (POC/MAST), voltado para o público visitante. Contudo, se todas as luzes artificiais da cidade e arredores fossem apagadas, e tivéssemos a possibilidade de contemplação de um céu escuro, teríamos uma esplêndida visão do disco de nossa Galáxia, a Via Láctea.

A luz irradiada por postes de iluminação pública, anúncios luminosos do tipo outdoors e até mesmo a luz do interior de nossas casas provoca um efeito negativo no meio ambiente conhecido como poluição luminosa. O excesso de luz artificial, além de iluminar a atmosfera e fazer com que o céu noturno seja pobre na quantidade de estrelas observadas é prejudicial a vários animais, como os morcegos, tartarugas, aves migratórias, alguns tipos de lêmures, insetos etc.