Partículas


Alguns experimentos realizados no fim do século XIX introduziram mudanças na concepção da interpretação ondulatória da luz. O efeito fotoelétrico e o espalhamento Compton estão entre as mais relevantes.

No efeito fotoelétrico uma corrente elétrica surge quando a luz incide em um metal. Um exemplo do nosso cotidiano são as células fotoelétricas nas portas automáticas. Esse fenômeno tão comum nos dias de hoje precisou de uma ideia revolucionária para ser compreendido. O físico alemão Albert Einstein (1879-1955) propôs que a luz era formada por corpúsculos que, ao colidirem com os elétrons, os retiravam do metal, Em 1905, explicou o efeito fotoelétrico introduzindo o conceito de quantum de luz, que mais tarde ficou conhecido como fóton.

O físico estadunidense Arthur Holly Compton (1892-1962) em 1923, observou um fenômeno que levou o seu nome: Espalhamento ou Efeito Compton.

Esse efeito consiste na variação do comprimento de onda da radiação eletromagnética dispersada por elétrons livres. O efeito demonstra que a luz não pode ser explicada meramente como um fenômeno ondulatório, pois neste caso não haveria variação no comprimento de onda. Para explicar o espalhamento Compton, a luz deve agir como se ela consistisse de partículas. Esse experimento convenceu os físicos de que a luz pode agir como uma corrente de partículas cuja energia é proporcional à frequência.

Isaac Newton (1643 -1727):
Defendeu a hipótese que a luz seria composta por pequenas partículas cuja natureza variaria de acordo com a cor da luz.

Albert Einstein (1879 -1955):
Viveu em uma época em que a Teoria Ondulatória se mostrava vencedora, interpretou o efeito fotoelétrico, de acordo com a Teoria Corpuscular da Luz.

Arthur H. Compton (1892 -1962):
O Efeito Compton demonstrava claramente o comportamento das partículas da radiação eletromagnética, abrindo caminho para a aceitação do caráter dual da luz.